Nesta segunda-feira (5), o governo federal anunciou a prorrogação do auxílio emergencial que seria pago apenas até o mês de julho. A prorrogação por mais três meses se deu por conta da intensificação da pandemia ocasionada pela Covid-19.

Com a alteração, o benefício também será depositado nos três meses seguintes:  agosto, setembro e outubro, no entanto, não houve especificações dos valores a serem pagos, se tudo se mantiver como a regra que está em vigor, as parcelas deverão variar conforme a composição familiar, sendo R$ 150 para pessoas que moram sozinhas, R$ 375 para mulheres chefes de família e R$ 250 para os demais beneficiários.

Segundo a secretária-geral da Presidência, o decreto já foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e, a Caixa Econômica Federal continuará responsável pelos depósitos, mas o calendário completo de pagamento ainda precisa ser divulgado.

O plano do governo é encerrar o auxílio emergencial em outubro para que seja possível “alavancar” até o fim de 2021 o programa Bolsa Família, e assim, aumentar o valor médio do benefício, segundo estimativas dos ministérios da Cidadania e da Economia, além de flexibilizar os critérios para o recebimento do benefício.

O Solidariedade luta para que o auxílio emergencial vigore, no mínimo, até dezembro de 2021, no entanto, precisamos que esses valores sejam revistos, e, consequentemente aumentados, a fim de que todos os brasileiros possam atravessar esse período tão difícil com um pouco mais de entusiasmo, de cabeça erguida e com mais dignidade.

Informações: G1