Setembro Amarelo não é apenas uma campanha. Para mim, é um compromisso com a vida. Ao longo da minha trajetória, aprendi que a saúde mental precisa ser tratada com a mesma seriedade que a saúde física. Falar sobre acolhimento e prevenção ao suicídio não pode ser tabu. É, acima de tudo, um dever coletivo.
No Solidariedade São Paulo, acredito que cuidar das pessoas significa olhar para o todo: o corpo, as emoções e o contexto social em que cada um está inserido. Ninguém deve carregar suas dores sozinho. Muitas vezes, uma escuta atenta, um gesto de apoio ou a simples disposição de estar presente já representam um passo decisivo para salvar uma vida.
Defendo que saúde mental deve estar no centro das políticas públicas. É preciso ampliar o acesso a serviços de atendimento, fortalecer redes de apoio e incentivar a sociedade a falar sobre o tema sem preconceito.
Se você atravessa um momento difícil, não hesite em buscar ajuda. Ligue 188 – CVV (Centro de Valorização da Vida). Lembre-se: pedir apoio é um ato de coragem. Que este Setembro Amarelo seja mais um passo no nosso compromisso coletivo de valorizar e proteger a vida.