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Após reforma da antiga rodoviária, Papy aposta no progresso de bairro mais antigo de Campo Grande
Uma década é o tempo da luta de comerciantes e moradores do bairro Amambaí, região tradicional de Campo Grande, com o poder público para a revitalização do Terminal Rodoviário Heitor Eduardo Laburu, a antiga rodoviária. Com uma linha de crédito e emenda da bancada federal que somam R$ 17 milhões, o projeto deve sair do papel. O vereador Papy (Solidariedade) acredita que a modernização do prédio vai refletir no aspecto social e resultar em desenvolvimento para a região.
“Mais do que revitalizar o bairro Amambaí, a ação é precisa e vai ser benéfica para aquela região. Mais do que revigorar a parte comercial do prédio, o maior benefício é o aspecto social dessa obra, porque vai solucionar um problema grave que Campo Grande tem com população de rua, dependentes químicos e vai permitir trazer de volta a esperança para aquela região”, afirmou Papy.
O prédio pertence ao setor privado e apenas 9% à Prefeitura de Campo Grande. As obras de revitalização que têm previsão para iniciarem no primeiro trimestre de 2022, vão alterar cerca de 10 mil m², que correspondem à parte pública do prédio, revitalizando as plataformas de embarque e desembarque, duas salas no piso superior e o entorno com calçamento, recapeamento, paisagismo, mobiliário urbano e acessibilidade.
No local, serão instaladas a Fundação Social do Trabalho (Funsat) e a Guarda Civil Metropolitana. Só o setor de segurança vai levar 200 homens fardados, equipados, preparados e armados. A revitalização vai manter algumas características do prédio, como a laje. A fachada com jardim vertical, referência à antiga janela, vai proporcionar mais conforto térmico ao ambiente. Um jardim interno iluminado por claraboias fará a interligação das partes pública e privada do prédio.
Segundo o projeto, o entorno terá paisagismo, espaços de descanso e estacionamento com possibilidade de usos variados aos fins de semana. A acessibilidade estará garantida, com rampas, escadas e elevador.
“É um bairro excelente, com valorização imobiliária muito boa, mas que estava sofrendo há 10 anos no entorno daquele prédio abandonado. Sem falar nos comerciantes que viram seus negócios desmoronarem porque não tinham mais sua clientela”, considerou o vereador.
Assessoria de comunicação