O deputado Weliton Prado se concentrou no combate ao câncer nesta quarta feira (08/11). O parlamentar mineiro começou a manhã trabalhando pela aprovação da Política de Controle e Prevenção ao Câncer na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. À tarde, presidiu uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o Câncer de Próstata.

Cada dia mais perto de virar Lei

‌Vitória. Esse é o sentimento de Weliton Prado ao ver o projeto de lei que cria a Política de Controle e Prevenção ao Câncer aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. O deputado do Solidariedade explicou a importância do projeto:

“A proposta estabelece o ciclo completo para o paciente com câncer, desde a prevenção, o diagnóstico precoce, o tratamento, a cirurgia, a quimioterapia, os cuidados paliativos, a reabilitação, a nutrição especializada! Nós discutimos, debatemos, foram mais de dois anos de trabalho na Comissão de Combate ao Câncer, da qual eu sou presidente, e nós estamos finalizando com uma grande vitória!” celebrou o parlamentar.

O projeto de lei que cria a Política Nacional de Câncer agora deve ser analisado pelo Plenário do Senado antes de virar lei.

Novembro Azul: um alerta à população masculina

‌A audiência pública que discutiu prevenção e tratamento do câncer de próstata, presidida pelo deputado Weliton, chegou a uma importante e preocupante conclusão: apesar dos esforços de campanhas do Ministério e de Secretarias da Saúde, os homens ainda têm muita resistência à realização de testes simples que podem identificar o câncer de próstata em seus estágios iniciais.

Esta resistência é a principal barreira para que o tratamento do câncer de próstata alcance resultados positivos e até uma cura. Weliton foi enérgico ao lembrar que o homem precisa ter responsabilidade com sua própria saúde:

“A gente sabe que o homem é machista, sim! Ele não procura um médico, bebe mais, fuma mais, se coloca em situações de risco mais do que as mulheres. Eles têm em média uma expectativa de vida sete, oito anos menor do que as mulheres. Só vai pro médico carregado, quando está sentindo muita dor e a mulher é que leva o homem pro médico, porque o homem realmente não vai. Ele é difícil, é cabeça dura, e a gente tem que mudar esses dados. Mas pra isso o homem tem que vencer o preconceito e fazer os exames de próstata.” , insistiu o deputado do Solidariedade.

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Bruno Angrisano / Solidariedade na Câmara