A CPI das Pirâmides Financeiras tomou o depoimento do presidente da Grow Up Club, Gleidson Costa. A empresa é acusada de ter aplicado um golpe em cerca de 300 clientes, com a promessa de entregar rendimentos muito altos com supostos trades de criptomoedas.

Depoimento arrastado

Gleidson apenas compareceu para o depoimento sob condução coercitiva, e esteve acompanhado por policiais federais durante todo o depoimento. Ele se recusou a responder a inúmeras perguntas. Quando respondia, ele era evasivo em números  e dados.

O presidente da Grow up Club disse que tinha 70% da empresa que começou a operar em 2019, e tentou convencer os parlamentares de que a empresa vendia cursos para investimentos. Mas ao ser confrontado com um contrato de investimento chamado “Consórcio de rentabilidade Grow Up” ele não se pronunciou. Tambem não disse quanto dinheiro captou com os clientes.

Gleidson disse que a empresa teve cerca de 300 clientes, e que pretendia pagar os clientes. Mas ao ser questionado pelo presidente da CPI, deputado do Solidariedade Aureo Ribeiro (RJ), sobre quanto devia, disse que não tinha ideia, nem que sabia como pagaria:

“Eu não posso responder sozinho como vou proceder para pagar pois tenho outros sócios e eles também têm que se pronunciar.”

O depoente também não soube dizer quanto dinheiro ele ganhou com a empresa, mas confirmou que morava em um condomínio de alto padrão e que teve vários carros de luxo. Gleidson também disse que não tinha dinheiro nem criptoativos em contas dele e que não sabia como perdeu tudo.

Aureo Ribeiro pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal tanto de Gleidson quanto da Grow Up Club.

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Bruno Angrisano / Solidariedade na Câmara

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