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Educação 06/06/2023

Pós-pandemia: retomada de investimentos em educação

Pós-pandemia: retomada de investimentos em educação
Foto: reprodução

A pandemia da Covid-19 provocou impactos sem precedentes em diversas áreas, afetando significativamente o setor da educação em todo o mundo. Instituições de ensino precisaram reagir rapidamente para adaptar-se ao ensino remoto, enfrentando obstáculos financeiros e de infraestrutura em um cenário de incertezas. Contudo, o atual momento revela sinais promissores de uma retomada de investimentos no setor da educação para os próximos anos.

Para a professora e vereadora de Tijucas do Sul (PR), Raquel Mercedes, um dos principais motivos para essa retomada está diretamente associado à necessidade de reparação dos danos ocasionados pela pandemia. “A educação tem sido uma das áreas mais afetadas pela crise sanitária no Brasil e em diversos países, exigindo investimentos significativos para que as instituições de ensino possam se recuperar completamente. Ao mesmo tempo, há um reconhecimento crescente, por parte de empresas e governos, sobre a importância da educação como impulsionadora do desenvolvimento econômico e social, estimulando assim uma maior predisposição para investir neste setor”.

Outro fator que impulsiona os investimentos na educação é a necessidade de adaptação às constantes mudanças tecnológicas que estão transformando todo o mercado de trabalho e a economia em geral

“Com a emergência de novas profissões, algumas se tornando obsoletas, torna-se fundamental que as instituições de ensino se adaptem, oferecendo cursos e programas que preparem os estudantes, de maneira mais adequada, para atender às demandas deste mercado. Isso requer investimentos em tecnologia, desenvolvimento de currículos e capacitação de professores”, afirma professora e deputada estadual (AP), Dayse Marques.

É também importante destacar que a pandemia evidenciou as diversas desigualdades existentes no sistema educacional, especialmente no acesso à educação. Estudantes enfrentaram desafios como a falta de equipamentos ou a conexão à internet, dificultando o acesso aos recursos de ensino remoto. A busca por soluções tecnológicas mais acessíveis e a equidade no acesso à educação cresceu.

“O investimento em educação se faz totalmente necessário, e para isso, o país precisa investir em conhecimento, assim seremos vistos como agregadores e exportadores do saber, com isso, esperamos que a retomada dos investimentos no setor da educação seja uma tendência crescente nos próximos anos”, comenta Raquel Mercedes.

As instituições de ensino têm um papel crucial na formação de profissionais e líderes, exigindo investimentos substanciais para que possam cumprir de maneira eficaz esta importante missão, e nessa luta, o Solidariedade se engaja pois sabe que só por meio de uma boa educação, poderemos formar cidadãos aptos para exercerem papel político, administrativo e social em nosso país.

De acordo com o Governo do Estado, veja alguns reajustes que estão em trânsito no setor da educação:

Investimento em obras:

Até 2023 serão investidos até R$ 4 bilhões em obras e serviços de engenharia em cerca de 3,5 mil escolas que estão paralisada ou inacabadas, o que pode gerar 450 mil novas vagas na rede pública de ensino.

Bolsas de ensino:

– Bolsas de mestrado e doutorado serão reajustadas em até 40%. As bolsas de mestrado passarão de R$ 1.500 para R$ 2.100, as de doutorado irão de R$ 2.200 para R$ 3.100 e as bolsas de pós-doutorado terão acréscimo de 25%, saltando de R$ 4.100 para R$ 5.200.

– Bolsas para formação de professores da educação básica serão reajustadas entre 40% e 75%.

– Reajuste nas bolsas de alunos de iniciação cientifica no ensino médio passarão de R$ 100 para R$ 300.

 – Aumento de 26% nas bolsas da Capes e na SESU – na Secretaria de Ensino Superior (bolsas destinadas a quilombolas e indígenas), passarão de 218 mil para 275 mil bolsas. 

Repasse para o ensino superior, profissional e tecnológico:

– Repasse de R$ 2,44 bilhões para fortalecimento do setor, sendo divididos da seguinte forma: R$ 1,32 bilhão serão destinados para recomposição direta das finanças das universidades, R$ 388 milhões para as finanças das instituições e R$ 730 milhões serão aplicados para atender obras e ações que foram deixadas sem cobertura pela gestão anterior, a exemplo da residência médica e multiprofissional e bolsas de permanência.

Qualidade nas merendas:

– Recomposição de R$ 1,5 bilhão no PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), que garante a qualidade das merendas escolares em instituições públicas de ensino.