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Bandeira vermelha poderá ter ajuste em mais de 20% e energia elétrica deve aumentar em julho
Como se não bastasse os valores exorbitantes que pagamos mensalmente nas contas fixas, o mês de julho trará consigo um reajuste na tarifa da bandeira vermelha 2, e consequentemente, um aumento significativo na conta de luz, a falta de chuvas e os baixos níveis nos reservatórios são fatores determinantes para este aumento.
Desembolsamos atualmente na bandeira vermelha 2, o custo extra de R$ 6,24 pelo consumo de 100 kw/hora, na bandeira vermelha 1, o acréscimo é de R$ 4,16 e na bandeira amarela o aumento é de R$ 1,34 a mais.
Em entrevista à CNN, André Braz, coordenador de índice de preços da FGV, diz que a alta da energia pode contaminar a inflação de 2021 e até a de 2022, pois, neste mês de junho, com a bandeira vermelha 2 já em vigor, tivemos um aumento de 3 a 5% na conta de luz se comparada ao mês de maio.
Acredita-se que o valor da bandeira poderá ser ajustado de 15 a 20%, o que ocasionará um aumento final entre 5 e 6% na conta de luz, no entanto, estudos apontam que o reajuste da bandeira poderá ser muito maior, chegando na casa de 60%, o que elevaria a conta de luz em aproximadamente 15%, ou seja, valor acima da inflação.
Outros setores também deverão ser impactados com o aumento da energia, como é o caso das indústrias, comércios, construção civil, combustível (utilizados nas termelétricas), e esses ajustes também deverão ser repassados para o bolso do consumidor.
O Solidariedade acredita que é preciso implantar políticas públicas que possam fornecer condições mínimas para que a população tenha uma vida digna, onde não falte água, luz, moradia, alimento e renda, além de apoiar as diversas formas de redução de consumo, seja economizando em nossas casas ou por meio de campanhas, afinal, com o baixo nível de água das represas e o aumento da bandeira tarifária de energia, ficará difícil mantermos as contas no azul se não agirmos com rapidez.
Com informações: CNN