No dia 23 de junho, comemoramos o Dia do Desporto Olímpico, também conhecido como o “Dia Olímpico”. A data é celebrada desde 1894, após a iniciativa do francês Pierry de Fredy, que deu início aos jogos olímpicos no intuito de relembrar os jogos da Grécia Antiga. Atualmente, as partidas são realizadas de quatro em quatro anos mediante a uma votação para a escolha da sede nacional.

O desporto olímpico nos dias contemporâneos é associado a diversas ações sociais pelo mundo em prol da paz e hoje, mais do que nunca, essencial para a saúde dos cidadãos no combate a Covid-19.

Tenho no desporto olímpico não só um movimento de exercício físico para o corpo, pois, por meio dele vidas são mudadas, transformadas e afloradas. Por meio do esporte vemos crianças, jovens e adultos saírem de situações desfavoráveis como a miséria, tristeza, sofrimento e igualando esses cidadãos a qualquer outro. No esporte não há discriminação de gênero, altura, cor, religião, porte físico, necessidades especiais… No esporte só há competidores.

Em meio a tantas modalidades que compõem o desporto, o atletismo é a base para qualquer outro esporte, é a única modalidade que comporta todos os indivíduos sem julgamentos precoces. É comum encontrarmos uma história de superação em cada campeão olímpico e, assim, aprendemos lições que levamos para toda uma vida, afinal, só é possível se superar quando vencemos nossos próprios limites.

É importante reforçarmos nessa data a importância do esporte, portanto, não somente como uma diversão para a juventude, mas como a alternativa mais indicada para o bem-estar físico e mental em tempos tão difíceis. O Solidariedade defende que a Política Nacional do Esporte seja uma política efetiva do estado, atualizada periodicamente, e que seja focada, principalmente, nas modalidades olímpicas e esportes de alto rendimento.

Egídio Negrão é pedagogo e vice-presidente da Fams (Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul).