Carregando...

Notícias

  • Inicio
  • Noticias
  • Orçamento
  • Alta da gasolina pesa, e inflação oficial fica em 0,87% em agosto, maior taxa para o mês desde 2000
Orçamento 10/09/2021

Alta da gasolina pesa, e inflação oficial fica em 0,87% em agosto, maior taxa para o mês desde 2000

Alta da gasolina pesa, e inflação oficial fica em 0,87% em agosto, maior taxa para o mês desde 2000
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A inflação oficial do país é calculada pelo (IPCA), Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que registrou no mês de Agosto uma escalada de preços, ficando em 0,87%. Os combustíveis foram considerados o maior problema na inflação deste mês, só a gasolina, com alta de 2,80%, foi responsável por 0,17 ponto porcentual da inflação mensal, o maior efeito sobre o índice.

Além da gasolina, foram registrados também aumentos de 4,50% no etanol, 2,06% no gás veicular e 1,79% no óleo diesel. O grupo dos transportes teve a maior contribuição para o aumento do IPCA, sendo responsável por mais de um terço da variação, em segundo lugar ficaram o grupo de alimentação e bebidas e em terceiro, habitação.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a inflação é, proporcionalmente, mais alta para quem ganha menos, o poder de compra do trabalhador brasileiro vem ficando cada vez mais comprometido pelas altas nos preços.

O índice que mede, especificamente, o custo de vida da população que recebe até cinco salários mínimos o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), foi de 0,88%, acumulando avanço de 10,43% nos últimos 12 meses.

A alta dos preços era esperada pelos economistas: Por conta do aumento da conta da energia e pelo crescimento da circulação de pessoas, promovida após a vacinação. Porém os valores assustaram, desde os anos 2000 o mês de agosto não registrava inflação tão alta.

O preço da gasolina foi influenciado pelos reajustes aplicados nas refinarias, seguindo as políticas de preços utilizadas na Petrobras. Além disso o valor do dólar e o preço do mercado internacional se somaram ao encarecimento dos biocombustíveis e foram os fatores que influenciaram nos custos e fizeram com que em um ano, a gasolina acumulasse alta de 31,09%, o etanol 40,75% e o diesel 28,02%

Os economistas não preveem uma melhora do IPCA para o mês de setembro, há tendência de aceleração dos preços de serviços, promovida pelo aumento do consumo fora do domicílio alinhado à alta da inflação sob produtos.

Informações: Correio Braziliense e G1