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Segurança 14/09/2021
Atlas da Violência: quem são as principais vítimas no Brasil
A publicação recente do Atlas da Violência 2021 trouxe números que comprovam o quanto há parcelas da população mais vulneráveis que outras em relação à segurança. Os dados analisados consideram o período entre 2009 e 2019 e mostram que negros, jovens e mulheres são as maiores vítimas de agressão e homicídio. E aponta casos de violência contra a população LGBTQIA+, os indígenas e as pessoas com deficiência.
Os dados do estudo são retirados do Sistema de Informações sobre a Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, e organizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Confira os principais números do Atlas da Violência 2021:
NEGROS
- O risco de um negro ser assassinado é 2,6 vezes superior ao de uma pessoa não negra
- Os homens e mulheres negros representaram 77% das vítimas de homicídios no Brasil em 10 anos
JOVENS
- Dentre as vítimas de homicídio no país entre 2009 e 2019, 53% eram adolescentes e jovens
MULHERES
- A taxa de homicídios de mulheres dentro de casa cresceu 6,1%
LGBTQIA+
- A violência física contra pessoas trans e travestis teve aumento de 5,6% em 10 anos
INDÍGENAS
- Número de indígenas assassinados no Brasil cresceu 22% ao longo de uma década
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
- Em 2019, foram registrados 7.613 casos de violências contra pessoas com deficiência
- A violência doméstica é a mais comum, representando mais de 58% das notificações (61% se consideradas só as mulheres)