Nesta segunda-feira (9), o IPCC (Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU), informou que a Terra está esquentando mais rápido do que era previsto e se prepara para atingir 1,5°C acima do nível pré-industrial já na década de 2030. Sendo assim, haverá eventos climáticos extremos com maior frequência. 

“Muitas das mudanças observadas no clima não têm precedentes em milhares, centenas de milhares de anos. Algumas das mudanças – como o aumento contínuo do nível do mar – são irreversíveis ao longo de centenas a milhares de anos”, aponta o relatório. 

Segundo o IPCC, as ondas de calor se tornaram mais frequentes e mais intensas em quase todos os continentes, desde 1950, enquanto frios extremos reduziram. 

Desde 1850, já avançamos ao menos 1,1°C na média da temperatura global. Mais de 0,4°C de aumento, irá produzir maiores secas, ondas de calor, enchentes, tornados, incêndios florestais. Vale lembrar que, todos esses efeitos já ocorrem em níveis superiores aos do passado. 

Contudo, o motor do aquecimento está na queima de combustíveis fósseis – como petróleo, gás e carvão mineral – por veículos a combustão e usinas termoelétricas, e a produção de CO2. Além do metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), resultantes de atividades agropecuárias. 

O caminho seguro é limitar o gás carbônico (CO2) na atmosfera, atingindo pelo menos zero líquido de emissões (saldo das emissões descontada a absorção do carbono), além de reduzir outras emissões de gases do efeito estufa.

Com informações de Estadão e G1