O deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMIn), participou de maneira remota do painel internacional “Minerais Críticos, Parcerias Críticas: Forjando a Cooperação Sul-Sul”.O encontro virtual aconteceu, no sábado, 14 de junho.

O evento reuniu parlamentares de países do Sul Global, incluindo Brasil, Egito, Índia, Quênia e África do Sul, com forte atuação nas áreas de mineração sustentável, governança climática, comércio internacional e desenvolvimento econômico.

O encontro trouxe a proposta de fortalecer a articulação entre países em desenvolvimento frente ao aumento da demanda mundial por minerais críticos, impulsionada pela transição energética e digital.

O debate destacou a importância da exploração sustentável, da cooperação internacional e da soberania sobre os recursos naturais.

Com base na ciência e boas práticas de mineração sustentável, o deputado Zé Silva propôs um Consórcio dos Países do Sul Global para estabelecer uma política comum de Minerais Críticos e Estratégicos.

“Estamos vivendo um momento crucial. A transição energética, essencial para combater as mudanças climáticas, está impulsionando uma demanda crescente por minerais críticos e estratégicos. Precisamos garantir que essa exploração ocorra de forma sustentável, justa e cooperativa”, afirmou o parlamentar.

Projeto de Lei que deve ser aprovado antes da COP30 – Durante o painel, o deputado Zé Silva destacou o Projeto de Lei 2780/2024, de sua autoria, que cria a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE). A proposta busca fomentar a pesquisa, lavra, transformação e uso sustentável desses recursos, promovendo também o desenvolvimento da indústria e do comércio nacional no setor.

Na oportunidade, convidei o grupo para continuarmos o diálogo Sul Global sobre Minerais Críticos e Estratégicos na COP30 no Brasil.

“A transição energética já é uma realidade e, com ela, vem uma crescente demanda por minerais essenciais à produção de baterias, painéis solares, turbinas e outras tecnologias de baixo carbono”, esclarece Zé Silva.