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Aureo quer tornar mais justa a licença maternidade para mães de bebês prematuros
Quando nasce um bebê prematuro, nasce também uma mãe antes da hora. Ela, muitas vezes, não abraça, não amamenta, não aquece, ela não beija o filho. Ela sofre e ele também. O tempo de internação de um bebê prematuro é um tempo de aflição, suspense e medo da mãe.
Atento a esse quadro, o deputado carioca Aureo Ribeiro observou que o tempo de internação de um recém-nascido prematuro, atualmente, também é contado como tempo de licença maternidade. Refletindo sobre a injustiça dessa regra, Aureo decidiu apresentar um Projeto de Lei que estabelece o início da contagem da licença maternidade a partir da alta da mãe ou do recém-nascido, em caso de internação do bebê ou mesmo da mãe. Assim, o tempo da licença maternidade não é consumido pelo período de internação do bebê prematuro, e a mãe pode desfrutar por mais tempo da necessária convivência com o filho após a alta hospitalar.
A ideia do Projeto de Lei vem também da necessidade de tornar letra de lei uma decisão do STF que atendeu a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, proposta em 2020 pelo Solidariedade, que pedia justamente esse cálculo mais justo para as mães de bebês prematuros.
O parlamentar argumentou que as políticas públicas devem visar, prioritariamente, à proteção da família, da maternidade e da infância, nessa incluída a do nascituro. Aureo defendeu que “o nascimento de um filho é um dos momentos mais importantes na vida de uma família, o que justifica a sua plena assistência e o seu amparo. Essa proposta quer justamente alcançar esse objetivo” explicou o parlamentar.
A proposta está pronta para análise em Plenário.
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Bruno Angrisano / Solidariedade na Câmara