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Meio Ambiente, Sustentabilidade e Agricultura Familiar 01/07/2021

Focos de queimadas na Amazônia é o maior já registrado nos últimos 14 anos

Focos de queimadas na Amazônia é o maior já registrado nos últimos 14 anos
Foto: Gustavo Basso

De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais), divulgados nesta quinta-feira (1º), a Amazônia teve no mês de junho 2.308 focos de calor. O número é o maior já registrado desde 2007.

O aumento nos focos de queimadas vem crescendo ano após ano, em junho de 2020 foram registrados 2.248 pontos de calor, contra 1.880 no mesmo período de 2019. A situação por si só já é bastante preocupante, no entanto, a alta temporada do fogo só se inicia em agosto e dura aproximadamente quatro meses

Se comparado os meses de maio e junho deste ano, o aumento das queimadas foi ainda maior. Em maio foram registrados 1.166 focos, o que gerou um aumento de 98% no mês seguinte. Em um ano, a Amazônia teve mais de 53 mil focos de incêndio.

No Cerrado também houve aumento no número de queimadas. Em junho foram registrados 4.181 focos, contra 2.649 no mês anterior. De acordo com o Greenpeace Brasil o desmatamento e as mudanças climáticas estão relacionados com os constantes focos de incêndios no bioma.

 “Estamos vivendo um momento muito triste para a floresta e seus povos. Eles estão sendo atacados por todos os lados, seja pelos desmatadores, grileiros, madeireiros e garimpeiros que avançam sobre a floresta ou territórios, seja por meio do Congresso e do Poder Executivo que, não só não combatem esses crimes e danos ambientais, como os estimulam, seja por atos ou omissões”, disse Rômulo Batista, porta-voz da campanha de Amazônia do Greenpeace Brasil.

Em 29 de junho, o governo federal publicou um decreto com validade imediata suspendendo por 120 dias o uso de fogo no território nacional, conforme o previsto no decreto 2.661, de 1998, que trata de práticas agropastoris e florestais.

O Solidariedade defende a criação de uma agência reguladora ambiental e o aumento do investimento nos órgãos de fiscalização ambiental, além de defender o combate ao desmatamento e a restauração das áreas degradadas.

Fonte: G1