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Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural é sancionada e traz novo fôlego ao campo brasileiro
O Governo Federal sancionou, nesta quinta feira (24/07), a Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural. A Lei 15.178/2025 representa um marco na valorização da agricultura familiar e dos jovens agricultores, e chega como um alívio em meio ao envelhecimento da população rural. O texto sancionado estabelece uma política pública estruturada para garantir direitos, acesso a oportunidades e, acima de tudo, condições para que os jovens permaneçam no campo com qualidade de vida e desenvolvimento profissional.
O deputado do Solidariedade Zé Silva (MG), relator da matéria na Câmara dos Deputados tanto na Comissão de Agricultura quanto no Plenário, celebrou a sanção:
“Pela primeira vez, o Brasil tem uma política pública voltada exclusivamente para a juventude rural, garantindo que esses jovens possam permanecer no campo com dignidade e incentivo à inovação e ao empreendedorismo. Não é só uma política para o agora, é uma política para o futuro do Brasil rural”
Em boa hora
Em 2017 o Censo Agropecuário do IBGE já apontava um cenário preocupante: a população rural com mais de 65 anos cresceu para 21,4%, enquanto a parcela de jovens agricultores entre 25 e 35 anos caiu para alarmantes 9,48%. A Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural chega para reverter essa tendência, promovendo acesso à terra, moradia, educação e capacitação profissional de qualidade, saúde, lazer, conectividade e, especialmente, linhas de crédito específicas e facilitadas para a juventude rural, de forma a estimular a permanência e o desenvolvimento de suas atividades.
A nova iniciativa prevê também a execução de um plano nacional por meio de convênios e cooperação com entes públicos e privados, para fomentar o turismo, a cultura e a inovação no ambiente rural, tornando as perspectivas mais atrativas para quem escolhe viver e produzir no campo.
Recompensa
A dedicação de Zé Silva à causa da juventude rural não é recente. O parlamentar recorda que, desde quando ocupou a presidência da Emater-MG, ele trabalha em prol da permanência do jovem no campo, e vê a nova iniciativa como uma recompensa pelos anos de esforço:
“Esta conquista, construída com diálogo e compromisso com as novas gerações que fazem do campo seu lar e fonte de renda, é um marco para o futuro sustentável do campo brasileiro e um passo indispensável para enfrentar os desafios do êxodo rural. A Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural vai solidificar as bases de uma agricultura mais sustentável e inovadora no país.”
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Bruno Angrisano / Solidariedade na Câmara