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Solidariedade repudia ataque à jornalistas
Jornalistas que estavam cobrindo a viagem presidencial de Bolsonaro à Itália, para o G20, foram intimidados e agredidos por apoiadores e supostos seguranças do presidente.
Depois de concluir o último dia da cúpula do G20, a comitiva presidencial decidiu se encontrar com apoiadores em uma rua atrás da embaixada no Brasil. Por volta das 18h, Bolsonaro saiu da embaixada e foi andando acompanhado de seguranças e vários apoiadores, no total haviam sete jornalistas acompanhando e três relatam que foram agredidos.
Leonardo Monteiro, correspondente da TV Globo, disse que as agressões aconteceram depois de começar a fazer perguntas enquanto o presidente andava, Bolsonaro reagiu de forma agressiva e os seguranças começaram a afastar os jornalistas. De acordo com Leonardo, um segurança italiano deu um soco em sua barriga e o imobilizou.
O repórter do site UOL, Jamil Chade, estava filmando com o celular as agressões sofridas por Leonardo, quando o mesmo segurança torceu seu braço e tomou seu celular. A equipe da Globonews também foi abordada violentamente por policiais italianos que chegaram a levar um dos seus jornalistas, a repórter da Folha de São Paulo, Ana Estela de Souza Pinto, tentou filmar a agressão e também teve seu celular confiscado.
Ainda não foi explicado pela comitiva quem eram os seguranças do presidente, se eram contratados pela embaixada, se prestavam serviços particulares ou se serviam ao governo italiano. As editorias de UOL, Folha de S.Paulo e Globo fizeram notas de repúdio à violência sofrida por seus profissionais.
O trabalho jornalístico é essencial para qualquer democracia forte, fiscalizando e questionando o poder público. No entanto, no Brasil, os ataques aos profissionais de imprensa têm sido recorrentes, e os profissionais da informação criminalizados pelo próprio Governo Federal. Ataques covardes e que prejudicam o exercício da livre imprensa.
Com informações de Poder 360