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Queijo Minas Artesanal é declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco
A Unesco descobriu o que o brasileiro já sabia há muito tempo: que o Queijo Minas, uma das comidas mais queridas do nosso país, é tão gostoso que merece virar Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O tradicional laticínio, cuja receita artesanal foi transmitida e melhorada ao longo de inúmeras gerações de fazendeiros e queijeiros em Minas Gerais, é considerado uma iguaria muito saborosa e um alimento muito saudável e nutritivo pelos brasileiros. O anúncio do reconhecimento do “Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal” como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade aconteceu em 4 de dezembro, na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, da Unesco, em Assunção, no Paraguai.
Lei do Queijo Minas Artesanal
Esse justo reconhecimento é resultado de muitos anos de esforço do deputado do Solidariedade Zé Silva (MG) que, junto dos artesãos queijeiros de Minas, trabalhou para aprovar a Lei 13860/2019, que regulamenta a elaboração, produção e comercialização do Queijo Minas Artesanal. A legislação, de autoria do deputado mineiro, consolidou o apoio técnico e estrutural aos produtores, facilitando o cumprimento de normas de qualidade e sustentabilidade e, ao mesmo tempo, protegendo o caráter artesanal dos produtos.
Para Zé Silva, a inclusão do Queijo Minas Artesanal no rol de patrimônios da humanidade é um passo não apenas para proteger essa tradição, mas também para abrir novas perspectivas econômicas e culturais para as comunidades produtoras:
“O título da Unesco não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida para assegurar a valorização contínua dessa prática. Ele fortalece nosso compromisso com a preservação do patrimônio cultural e com os milhares de produtores que dedicam suas vidas a manter viva a essência do queijo artesanal,” concluiu o deputado.
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Bruno Angrisano / Solidariedade na Câmara