O Solidariedade vem tornar pública resposta aos ataques feitos contra o partido pelo ex-juiz Sergio Moro

Diferente do que acontece em outros países, no Brasil, a operação Lava Jato, de “propriedade” do ex-juiz, não se concentrou em seu objetivo de interromper condutas criminosas e aplicar sanções com caráter punitivo e educativo dentro do que seria o intuito único e louvável de melhorar o ambiente empresarial, desestimular práticas lesivas à concorrência e ao erário público. A Lava Jato foi um espetáculo forjado no conluio para autopromoção dos seus condutores, cuidadosamente engendrado, pensado, planejado e executado à margem da Lei (tal qual a conduta das empreiteiras condenadas).

Tanto que o resultado prático já foi dado no julgamento de parcialidade do ex-juiz pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na quase total falta de serventia das centenas de “delações” colhidas sob tortura psicológica e nos acordos de leniência vultosos, mas sem nenhuma chance de pagamento.

O saldo da Lava Jato no Brasil são milhares de desempregados, as principais empresas do país quebradas e os responsáveis por isso tudo, agora, subcelebridades, respondendo a processos e escondidas atrás de mandatos eletivos.

Infelizmente, ainda possuímos pouco lastro de investigações sérias, sem espetáculo ou autopromoção. Deveríamos buscar acabar com os crimes e infrações, punindo os responsáveis, mas permitindo que as empresas continuem funcionais e livres das condutas criminosas para cumprirem sua função social e promover geração de riqueza, trabalho e renda.

Esses são os motivos que levaram o Solidariedade a subscrever a ação apresentada pelo PSOL.

Em tempo, cabe ressaltar que o Solidariedade, há quase uma década, tem vida institucional própria e não se propõe a ser satélite de ninguém, ao contrário do ex-juiz que, a todo momento, menosprezou a toga e buscou autopromoção e cargo político durante suas práticas suspeitas.

Executiva Nacional do Solidariedade
São Paulo, 30 de março de 2023