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Auxílio Emergencial 20/10/2021

Lançamento do Bolsa Brasil é cancelado

Lançamento do Bolsa Brasil é cancelado
Imagem: Alan Santos/Presidência da República

Com discordância entre presidente e ministério da economia sobre o programa, Bolsonaro cancela lançamento do Bolsa Brasil sem dar explicações.  

Com o fim do Auxílio Emergencial, o Governo Federal anunciou lançamento do substituto do Bolsa Família, na última segunda-feira (18). O anúncio gerou preocupação do ministro da economia, Paulo Guedes, que resiste na utilização de valores fora do teto de gastos para compor as parcelas.

Bolsonaro havia prometido o valor de R$400 mensais para 17 bilhões de famílias, valor que chegaria a quase R$ 90 bilhões aos cofres públicos. A utilização de créditos extraordinários foi uma estratégia para contornar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), mas gerou insatisfação a Guedes, que entende que esses valores devem ser utilizados em casos de imprevistos e que, a utilização dos valores, poderia piorar as atuais contas, que já estão no vermelho.

Meia hora antes do horário do lançamento, mesmo com a presença de convidados, o presidente decidiu cancelar o lançamento e não informou o motivo.

Foto: Marcos Corrêa / Presidência da República

Reação do mercado financeiro

O desacordo entre a pasta e o líder governamental gerou reações do mercado financeiro. A bolsa de valores de São Paulo (Ibovespa), fechou com queda de 3,28%. A cotação do dólar comercial ficou em alta, no valor de R$5,59, maior valor desde abril.

Segundo ministros, governo não tem pretensão de desistir do aumento.

Para especialistas fiscais, auxiliar a população carente é importante, visto que estamos vivendo um momento de turbulência com a pandemia da Covid-19, mas é necessário planejamento, para que os gastos caibam no teto determinado.

Parcelas do Beneficio

Do total, o valor do benefício iria de R$190 para R$300, com um aumento de R$110 dentro do teto de gastos. A parcela, receberia ainda, mais um acréscimo de R$100, que teria origem de um crédito extraordinário, fora do teto, totalizando R$400 mensais.

Com informações de IstoÉ, Folha de São Paulo, Portal G1 e Metrópoles