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Câmara aprova PEC de Benefícios
O Plenário da Câmara aprovou a chamada PEC dos Benefícios, uma alteração na Constituição Federal para distribuir quase 42 bilhões de reais em auxílios sociais e financeiros diversos, com a justificativa de dar apoio a famílias carentes e a setores da sociedade que sofreram com a inflação alta e a crise econômica brasileira (PEC 15/2022).
Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, 36% da população brasileira está inserida no risco de insegurança alimentar em 2022, número mais alto já visto no Brasil. Além disso, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil voltou ao Mapa da Fome. 4,1% da população enfrentam a fome crônica, ou seja, ao fazer uma refeição, não sabem quando farão a próxima.
Distribuição de recursos
Entenda como ficou a distribuição dos 41,25 bilhões de reais aprovada pelo Congresso Nacional:
Auxílio Brasil: R$26 bilhões
- Aumento de R$ 400 para R$ 600
- Meta: incluir todas as famílias elegíveis
Auxílio Gás dos Brasileiros: R$ 1,05 bilhão
- Parcela extra bimestral no valor de 50% do valor médio do botijão de 13kg
Auxílio para caminhoneiros: R$ 5,4 bilhões
- R$ 1000 mensais para cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas
- Também será concedido a transportadores autônomos
- Não será preciso comprovar a compra de óleo diesel no período de recebimento
Auxílio para taxistas: R$ 2 bilhões
- Benefício para motoristas de táxi cadastrados até 31 de maio de 2022
Alimenta Brasil: R$ 500 milhões
- Reforço orçamentário para o programa que compra alimentos de pequenos produtores e os destina a famílias em situação de insegurança alimentar
- Créditos para etanol: 3,8 bilhões
- Compensação para estados que descontarem ICMS para produtores e distribuidores de etanol hidratado para manter diferencial competitivo do combustível em relação à gasolina
Transporte público gratuito para idosos: R$ 2,5 bilhões
- Distribuído na proporção da população idosa de cada estado e município
- 30% será destinado a serviços intermunicipais e interestaduais
Agora a proposta aprovada será promulgada pelo Congresso Nacional.
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Bruno Angrisano / Solidariedade