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Na Câmara 13/07/2021

Bancada do Solidariedade repudia violência de DJ Ivis contra a ex-mulher

Bancada do Solidariedade repudia violência de DJ Ivis contra a ex-mulher
As imagens da agressão de Dj Ivis contra a ex-mulher se espalharam pela internet e causaram revolta. (Reprodução das redes sociais)

As redes sociais e a imprensa começaram a semana ocupadas por imagens que, por mais comuns que sejam, não costumam ser vistas tão claramente. O artista Iverson de Souza Araújo, conhecido como DJ Ivis, foi exposto em vídeos agredindo fisicamente a ex-mulher Pâmella Holanda. As cenas causaram indignação pelo Brasil e também na Câmara dos Deputados. A bancada do Solidariedade manifestou seu repúdio e lembrou o que pode ser feito para combater a violência contra a mulher.

A deputada Dra Marina Santos (PI) lembrou que mais de 12 mil mulheres sofrem agressões assim e até piores no país todos os dias e muitas vezes não conseguem nem sequer denunciar. “As cenas nos chocaram e geraram grande revolta, mas precisamos transformar essa revolta em luta e ação”, destacou. “Muitas vezes essas vítimas se calam porque dependem financeiramente dos agressores, é por isso que, além de punir quem agride, precisamos também acolher e dar assistência às vítimas”.

Marina reforçou que tem um projeto de lei (PL 4875/2020) de sua autoria que prevê um auxílio aluguel para vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade social. “A luta em defesa da mulher é uma prioridade do meu trabalho como deputada federal”, acrescentou.

O deputado dr Leonardo (MT) também lamentou o ocorrido. “É inadmissível o que aconteceu, nada justifica, repito, nada justifica a violência e a violência contra a mulher”, afirmou. Ele ainda destacou o projeto (PL 1526/2019) de sua autoria que cria o tipo penal de lesão corporal grave contra a mulher, para que o agressor inicie o cumprimento de pena em regime fechado.

O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), também lamentou a situação. “Quem bate em mulher é covarde e merece ser punido, não admito nem compactuo com nenhum tipo de violência, que esse caso não fique impune”, comentou.