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Os desafios do Solidariedade no atual momento político
Ao longo de minha trajetória política acompanhei diversas crises no Brasil, mas nada se compara ao que vivemos atualmente. Não há precedentes na história brasileira. A crise política começou já em 2018 com a polarização durante as eleições e se estende até os dias atuais.
Intensificada com a pandemia do coronavírus, a crise nos apresentou a verdadeira face do governo federal. Uma gestão pouco interessada em resolver os problemas do país, principalmente quando o assunto é geração de emprego, redução da desigualdade social, melhorias para os aposentados e pensionistas e soluções eficazes para a pandemia. Tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto alguns dos seus ministros e aliados estão apenas interessados em criar crises institucionais e diplomáticas, aprofundando ainda mais o caos e a insegurança econômica do país.
As atitudes do Executivo demonstram pouco esforço para solucionar a crise sanitária que já levou à morte mais de 500 mil pessoas pela Covid-19. Diante desse cenário de desprezo que faz piorar as crises política, econômica e de saúde pública, o Solidariedade se depara com grandes desafios para tirar o Brasil da situação em que se encontra.
Buscamos o diálogo constante com o governo, com a finalidade de levar melhorias para estados e municípios. Porém, é cada vez mais difícil convencer a cúpula do governo a priorizar as necessidades dos brasileiros, sobretudo dos mais pobres. O governo vem se mostrando cada vez mais conservador e avesso aos trabalhadores.
Na busca por soluções, o Solidariedade tem o grande desafio de buscar a união de diferentes partidos para as próximas eleições presidenciais. Precisamos buscar alianças para eleger um presidente comprometido com os empregos e com a solução da crise sanitária. Precisamos de um governante que saiba unir as bases, que tenha respeito entre as lideranças mundiais.
O Solidariedade deve isso aos brasileiros. Afinal, somos um partido graças aqueles que confiaram nas nossas bandeiras e votaram em nossos deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores. É ao povo que devemos satisfação independentemente de quem esteja sentado na cadeira de presidente da República.
Ficar de braços cruzados é aceitar a destruição de direitos conquistados há anos, é perder ainda mais credibilidade diante de outras nações e ser motivo de piada no mundo inteiro.
Como representante dos trabalhadores brasileiros e presidente nacional do Solidariedade, coloco-me à disposição para discutir o que for melhor para o nosso país. O Solidariedade estará unido na busca de uma solução para a pandemia e para a crise econômica. Isso se faz com diálogo, respeito e diplomacia.