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A picanha que não veio, sobrou o beiço mordido: o desafio das promessas e a realidade que se impõe no governo Lula
Na política, promessas de um futuro ideal frequentemente se chocam com a dura realidade do presente. Isso é algo com o qual o povo já está acostumado a se deparar nas campanhas eleitorais. Lula, uma figura carismática e próxima do povo, prometeu um Brasil mais próspero, com acesso a uma alimentação de qualidade, incluindo, simbolicamente, a picanha – um prato que, no imaginário popular, representa uma boa condição de vida.
Entretanto, o que vemos na prática é muito diferente. O povo não está comendo picanha, nem conseguindo acessar uma cesta básica digna, muito menos ovos. A realidade é que os preços estão nas alturas, a inflação não dá trégua e os salários não acompanham esse aumento. Os brasileiros estão lutando para equilibrar suas finanças, e o cenário de subemprego, muitas vezes disfarçado de “emprego”, tem se tornado cada vez mais comum.
É inegável que, apesar de muitos ainda apoiarem o atual governo federal, um ar de frustração é recorrente entre a população. As pesquisas estão aí para quem duvida. O cidadão, além de exigir democracia, quer ver melhorias reais em sua qualidade de vida. Quer comida na mesa, quer poder desfrutar de lazer e, claro, quer suas contas em dia.
Com as eleições de 2026 no horizonte, é cada vez mais provável que novas figuras políticas surjam com propostas e ares de mudança. A insatisfação com o presente abre espaço para novos candidatos, que poderão se apresentar como alternativas viáveis àqueles que, já no poder, não conseguiram entregar as promessas feitas. O povo, como sempre, será o grande responsável por definir o futuro político do país, e espera, com isso, encontrar opções que tragam melhorias palpáveis para a vida cotidiana.