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Solidariedade se manifesta contra voto impresso
O Solidariedade e outros 10 partidos tomaram uma decisão conjunta: rejeitar o voto impresso e reafirmar a confiança na segurança da urna eletrônica, usada no Brasil há 25 anos. O entendimento surgiu durante o último sábado (26), em reunião virtual, da qual participaram os presidentes das legendas Solidariedade, PSDB, MDB, PP, DEM, PL, PSL, Cidadania, Republicanos, PSD e Avante. Juntos, esses 11 partidos representam mais de 320 votos no plenário da Câmara dos Deputados.
A ideia de tornar obrigatória a impressão do voto feito na urna eletrônica consta na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019. A matéria teve a adequação constitucional aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara e seguiu para a comissão especial, formada em maio. Mas, para entrar em vigor nas eleições de 2022, a regra precisa ser promulgada até outubro deste ano. Para isso, tem que ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara, com o mínimo de 308 votos, e mais dois no Senado.
O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), considera a proposta um retrocesso. “Confiamos no sistema atual e na sua transparência, as urnas eletrônicas são auditáveis e, portanto, não precisamos gastar nenhum centavo a mais para satisfazer aqueles que desejam confundir a cabeça do eleitor brasileiro”, pontuou. “Espero que a articulação dos 11 partidos enterre de uma vez por todas esse projeto descabido e desnecessário para o Brasil. Temos coisas mais importantes com que nos preocupar”.