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69% da população vê piora na economia durante o governo Bolsonaro
A pesquisa foi realizada presencialmente com 3.667 brasileiros em 190 municípios, com margem de erro de dois pontos percentuais.
Segundo pesquisa DataFolha, realizada entre 13 e 15 de setembro, 69% dos brasileiros veem piora na economia do país durante o governo Bolsonaro, o que acompanha o índice de rejeição governamental do atual presidente.
O mote de sua campanha política do presidente nas eleições de 2018 era a melhora da economia no país, tida como ruim por 82% da população em 2015, durante o governo Dilma (PT), 72% em 2018, no governo Temer (MDB) e, 35% em 2019, no primeiro ano eletivo do presidente Bolsonaro (sem partido). Mas, na atual pesquisa realizada pelo órgão, a sensação de piora da economia foi constatado em 69% dos brasileiros, sendo considerado um dos maiores já identificados.
Índices de insatisfação
Segundo dados do levantamento, 11% informaram que melhorou, 20% disseram que ficou como estava e 69% contam que houve piora.
Na pesquisa, a opinião negativa prevalece até mesmo entre apoiadores do governo, com um total de 68% que não viram alteração ou viram piora na economia.
Foi identificado que a avaliação negativa cai conforme aumenta a renda do entrevistado. O índice é de 70% entre os entrevistados com faixa salarial de até dois salários mínimos; entre os que possuem faixa salarial superior a dez salários mínimos, a insatisfação é de 62% dos participantes.
Para as mulheres, a situação econômica piorou para 74% e, entre os homens, o índice foi de 62%.
Já para os respondentes entre 16 a 44 anos, a insatisfação chega a 70%, e das pessoas acima dessa faixa etária, chega a 65% dos que responderam à pesquisa. Para 62% dos evangélicos a economia piorou e o percentual chega a 71% para os católicos.
Perspectiva da situação econômica para os próximos meses
Os participantes foram questionados sobre sua perspectiva da situação econômica para os próximos meses, se vai melhorar, piorar ou ficar como está. Para 39%, vai piorar. Já 28% responderam que vai melhorar, e 30% afirmam que a situação vai continuar a mesma.
Com informações de: Portal G1, IG e Folha de São Paulo